Publicado por Bianca Morais
No cenário de crise que estamos vivendo, em razão da pandemia do COVID-19, fica nítida a importância de se ajustar e se adaptar às mudanças, vendo-as como oportunidade de evolução.
Isso se aplica para nós advogados que diante de conflitos inéditos, trazidos por esse vírus, precisamos percorrer novos caminhos para encontrar soluções diferentes, visto que o Poder Judiciário atuando de forma restrita à plantões judiciais não dará conta de solucionar, a contento, todas as questões.
É necessário pensar e fazer uma nova forma de advocacia, com foco no desenvolvimento e aplicação de técnicas de negociação, mediação e também advocacia colaborativa.
A tradicional advocacia litigante sempre será uma alternativa, mas não pode ser a única! A advocacia consensual e preventiva ganha força justamente porque prioriza o consenso, proporciona autonomia para as partes envolvidas no conflito e auto-implicação na busca de soluções de forma conjunta, com engajamento e respeito.
Dessa forma, percebe-se que o advogado precisa desenvolver novas habilidades, sair do embate e atuar colaborativamente, fazendo do diálogo e da negociação sua principal arma para compor conflitos e disseminar a pacificação social.